O presidente do Instituto Kabu, Doto Takak Ire, defendeu, em artigo publicado no jornal Valor Econômico, a luta dos povos indígenas por seus direitos e para manter a floresta em pé. No texto, divulgado na edição do dia 30 de maio, a liderança Kayapó trata principalmente de dois temas em ações que tramitam no Supremo Tribunal Federal – a Ferrogrão e o Marco Temporal.
“Não somos contra o desenvolvimento, mas ele precisa ser sustentável, precisa levar em conta os impactos futuros, tentar reduzir os negativos e ampliar os positivos. Isso tudo está na legislação ambiental brasileira. Falta cumprir”, diz Takak Ire no artigo.
O presidente do Kabu lembra que há 20 anos o Brasil se comprometeu a consultar as populações tradicionais que podem ser afetadas por grandes obras e cita a experiência dos Kayapó com a BR-163. A rodovia mostrou que os impactos podem ser muito maiores do que os previstos.
“Continuamos lutando por nossos direitos e pela manutenção dos territórios para futuras gerações. Defendemos a vida e a floresta é vida”, completa.
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