Vacina contra a COVID-19: O que você precisa saber

  A pandemia da COVID-19 ainda não está sob controle. O coronavírus continua contaminando a população e matando muitos brasileiros. As vacinas liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem aplicadas no Brasil serão a única forma de tentar conter a disseminação desse vírus. A vacina é segura e eficaz! Por isso, o […]
Vacina contra a COVID-19: O que você precisa saber
22.01

 

A pandemia da COVID-19 ainda não está sob controle. O coronavírus continua contaminando a população e matando muitos brasileiros. As vacinas liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem aplicadas no Brasil serão a única forma de tentar conter a disseminação desse vírus.

A vacina é segura e eficaz!

Por isso, o Instituto Kabu recomenda fortemente a todos os seus associados que vivem nas doze aldeias localizadas nas Terras Indígenas Baú e Menkragnoti que tomem a vacina contra a COVID-19. As doses estarão disponíveis para indígenas nas aldeias.

Seguem esclarecimentos sobre a vacina:

Por que a vacinação contra a COVID-19 é importante?

  • Quanto mais gente for vacinada maior será a chance de conter a transmissão do coronavírus, evitando que as pessoas fiquem doentes e morram.

A epidemia da COVID-19 está controlada?

  • Não, a epidemia ainda está se espalhando pelo Brasil.
  • Um grande número de pessoas está precisando ser internado por causa de sintomas graves provocados pelo coronavírus, como falta de ar. Com isso, os hospitais ficam lotados, causando o colapso do sistema de saúde. A doença pode matar.
  • Por isso, as medidas de prevenção ainda têm de ser adotadas. São elas: usar a máscara, lavar bem as mãos várias vezes ao dia, manter distanciamento social e evitar aglomerações.

Existem tratamentos contra a COVID-19?

  • Não existe tratamento para pessoas que se contaminam com o coronavírus nem medicamentos que podem ser tomados para evitar a contaminação.

Como as vacinas contra a COVID-19 agem?

  • A vacina “ensina” o sistema de defesa do corpo humano a combater o coronavírus. Com o sistema de defesa fortalecido, evita que a pessoa fique doente e impede a morte.

Quais são os grupos que vão receber a vacina primeiro e por quê?

  • Os grupos prioritários são: 1) profissionais de saúde, porque estão na linha de frente do combate à doença e, por isso, correm mais risco de serem contaminados e de transmitir o vírus para outras pessoas; 2) idosos, principalmente aqueles que têm outras doenças, como diabetes e obesidade, porque eles têm mais risco de morrer se forem contaminados pelo coronavírus e 3) os indígenas que moram em aldeias. Colocar os indígenas no mesmo grupo dos profissionais de saúde é muito importante, uma vitória.

Por que a vacinação vai começar por esses grupos?

  • Porque não existe vacina para todas as pessoas em todos os países. Os laboratórios ainda não conseguem produzir rapidamente uma quantidade de doses que atenda às necessidades, por isso a vacinação começou pelos grupos mais vulneráveis, para protegê-los da doença.

Quanto tempo a vacina leva para proteger a pessoa que tomou?

  • Serão necessárias duas doses. A imunidade acontece a partir de 10 a 20 dias após a segunda dose.

Quem foi vacinado ainda pode ficar doente?

  • As vacinas que estão sendo produzidas contra o coronavírus ainda não protegem 100%, mas reduzem muito a chance de a pessoa ter sintomas graves da doença e impede que leve à morte.

A vacina que está sendo aplicada nos postos de saúde é segura?

  • Sim, a vacina é segura e eficaz.
  • As doses chegaram ao posto de saúde depois de a Anvisa (que é o órgão responsável no Brasil pela liberação de medicamentos, vacinas e outros tipos de produto) liberar o uso com base em estudos científicos que comprovam sua segurança e eficácia.

A vacina foi testada antes de ser liberada pela Anvisa?

  • As vacinas liberadas no Brasil já foram testadas em uma fase anterior em um grupo de voluntários. Essas pessoas aceitaram participar dos estudos realizados antes da liberação pela Anvisa.
  • A vacina também já está sendo utilizada em outros países onde foi licenciada e liberada para uso na população.